O que por tempos fugi desenfreada
O que evitava, mas no fundo desejava
Veio como um furação avassalador
Destruindo o medo e incentivando a ousadia
Às vezes a vida nos toma num sopro
Quando menos se espera, num tempo ou noutro
A resistência se enfraquece
Pois não pode evitar o inevitável
Antes que pudesse perceber
Em tão pouco tempo perdi os sentidos
Quando dei por mim, a luz havia me tomado
E seu espaço de direito invadido
Não quero, te quero, deixei
Não desejo, te desejo, aboli
Digo te quero e te quero, sim
Toma-me e beija-me assim
Sem pressão, nem coação
Os sentimentos naturalmente se envolverão
Só quero ouvir o que quer dizer
Quero me surpreender junto de você
Só cobro força e objetivo
Decisão e direcionamento Divino
Não seja como as ondas do mar
Que vão e vêm sem propósito
Mas seja como o rio, que segue seu curso
"Mas seja como o rio, que segue seu curso"
ResponderExcluirConcordo em Gênero, número e grau.
Gostei de sua poesia.
portaldoinfinito.blogspot.com