Brasil da diferença e desigualdade;
Tudo por poder, status e dinheiro mundano?
Para que, Brasil? Por que?
O que te cegas, te deixas desumano?
Por que não pactuas com a verdade?
Tanta beleza se espalha em terra fértil,
Espaço quase infinito e água doce suficiente!
Das florestas podemos obter saúde,
Da terra combustível e alimento precioso,
Do povo, a força do trabalho e a garra de ser gente.
Povo lutador e resistente.
Em muitos olhos do Sertão vemos esperança;
Supera a degradação daquele que confiou:
Perdoa, confiando novamente.
É traído, castigado e desiludido,
Mas levanta-se, renova-se e vai em frente
Motivo, não se entende.
Tantos com tão menos
São respeitosos e coerentes:
Integridade, Fraternidade e Igualdade
O que fazer por essa contemplação?
Se com tanto, se faz tão pouco
Nada é suficiente?
Da Riqueza não se faz riqueza?
Da Beleza não se faz beleza?
Da Força não se faz poder?
Se tudo temos e nada temos,
Como alcançar tamanha solidez?
Liberdade, esta conquistamos!
Por isso, só por isso, sorrimos.
Estômago vazio e alegre semblante
Diante de tanto desgosto
É o que traz o brilho nos olhos de tanta gente
Arraigado na esperança declarada: Não estou morto!
Grande problema é a ética.
Ah, como esta anda sumida!
Em seu lugar se acomoda o “jeitinho brasileiro”
Tão acolhido, não se percebendo o veneno
Xô, praga maldita, que deturpa o entendimento!
O que escolher, afinal?
Mudar de forma original?
Que tal a atitude buscando a coragem conhecida,
A notável paciência e força calejada?
Cedo, desde o berço aprendendo,
Quem sabe se absorve princípio tal.
Deixar de lado a vantagem banal,
O proveito ilegal,
É questão de consciência, mudança
Um Brasil íntegro, cheio de bonança
Cabe a mim, a ti... a nós,
Certamente teremos grande herança.
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